quarta-feira, 29 de abril de 2020

Dor (in)compreendida


Foi um dia difícil. Deitada na cama o dia todo sem querer me alimentar. O cobertor foi o meu companheiro, enquanto estava acordada sentia tristeza, enquanto cochilava a dor era neutralizada.
Não podia compartilhar com ninguém o desânimo que eu sentia. A vontade de ficar deitada era pra esquecer a realidade. Não haviam motivos para sorrir. 
Às 17:00 da tarde levantei pra cuidar de algumas coisas e me senti confiante de que pela noite eu encontraria a paz e o conforto para minha alma.
Estive entre pessoas que me fizeram sorrir e dar gargalhadas. Pude me sentir alegre, o dia não foi totalmente desperdiçado.
E mais uma vez, em um momento santo de oração, me debrucei perante Ele, entreguei a nudez da minha alma e chorei com toda a força que eu tinha. Um choro como quem pede socorro e também de alguém que estava presa no silêncio, que precisava desabafar. 
Na intimidade entre eu e Deus, clamei com todo o meu coração, expus todos os sentimentos que ali haviam, fui sincera com Ele.
O Senhor enxergou a dor que tirava as minhas forças, Ele encontrou toda fragilidade que estava em mim.  Ele me viu e me consolou.
Tem sentimentos que os amigos conhecem, você fala e ouve uma palavra de conforto. Mas tem dor que dilacera, que não se pode contar a ninguém. Tem dor que nenhum ombro amigo é capaz de curar. Você tem que em silêncio clamar. E hoje Deus veio até mim, aliviou o meu sofrer e me mostrou que em tudo que eu venha a passar, Ele nunca vai me abandonar.


2 comentários:

  1. Verdade Isa, me identifico com suas palavras, esses dias estão tão difíceis e angústiantes , mas temos um Deus que sempre nos alivia ������

    ResponderExcluir
  2. Com certeza Carol. Ainda bem que Deus está ao nosso lado! ♡

    ResponderExcluir

Deixe seu amor aqui: